A diarréia.

Sim. Começou na terça como um pequeno mal-estar, e na noite da própria terça caí em febre. Na quarta estava indo ao médico, que depois de um soro com pouco de buscopan e plazil, já estava pegando o busão de volta pra casa.

Na quinta eu estava até bem. Mas na sexta atacou.

Minha mãe acho que pegou uns traumas. Ela mesmo dizia sempre que se eu vou no médico é porque eu estou realmente muito mal. Acho que vocês se lembram das pedras no rim que eu sobrevivi no começo do ano. Acho que a pobre da minha mãe pensou "Putz, se ele está indo no médico pela segunda vez na semana só deve ser coisa grave, só deve ser uma apendicite!".

Bom, eu já tive várias crises de cólicas intestinais. As piores que tive foram em 2001, onde curiosamente médicos pensaram também que poderia ser apendicite, mas nem no estômago era - era na bexiga, de um péssimo hábito que eu tinha de segurar a urina! Hahaha.

Mas nada que um soro resolvesse.

Na sexta cheguei no hospital e deixei a carteirinha na bancada. Esperava meu nome quando comecei a suar frio.

Eu sou leonino! Minha vida parece uma filmagem de filme, onde eu sou o ator principal, hehe. Somos bem teatrais por natureza. E eu, naquela cena que lembrava quando Bond bebe o veneno e vai pro banheiro, só que tudo o que eu tinha era a recepção, o suor frio e uma bonita lixeirinha metálica.


Vomitei. Mas pra quem estava com diarréia há três dias, e mal tinha comido algo em três dias, vomitei nada, embora a ânsia me fizesse quase vomitar meu pulmão e meu estômago juntos!

Aí apareceu uma médica bonitona. Ela parecia um pouco a Vesper Lynd (Eva Green) só que mais loura. Ela era gatíssima, magrinha, olhos verdes. Se eu a tivesse encontrado numa outra oportunidade, exceto eu estando com uma lixeira e vomitando num hospital.

"Você está bem?", ela perguntou.

"Ah...", disse eu suspirando depois do vômito, "...Agora eu tô!".

Mentira. Estava nada bem.

Vomitei de novo depois!

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